Após conseguir fechar consenso entre os membros da bancada federal, o senador Jaime Bagattoli (PL) reforçou sua posição contrária à privatização da hidrovia do rio Madeira junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Em reunião em Brasília, Bagattoli reforçou os números, as estimativas mais recentes e traçou os caminhos que devem penalizar os exportadores, o consumidor e a população local.

“São muitos os fatores que somam contra essa concessão, mas sobretudo deixamos claro os custos aos exportadores que correm o risco de serem obrigados a escoar a produção pelos portos do sul do país”, argumentou o senador à Antaq.

Bagattoli também vem defendendo uma ampla discussão com os setores e a população em geral. “Precisamos dar voz à população e ao consumidor final que é quem vai sentir o impacto disso tudo lá na ponta”, acrescentou.

Com um trecho de mais de 1 mil quilômetros, compreendido entre Porto Velho e a foz do rio Amazonas, a hidrovia do rio Madeira é considerada uma das maiores rotas de escoamento de produtos do Brasil. Além dela, o Governo Federal incluiu, no fim de agosto, mais duas hidrovias da região Norte, a do Tapajós e do Tocantins, num pacote de privatizações.